A alfarrobeira (Ceratonia siliqua) é uma
árvore de folha perene, originária da região mediterrânica que
atinge cerca de 10 a 20 m de altura, cujo fruto é a alfarroba (do hebraico
antigo al charuv (חרוב), a semente, pelo árabe al
karrub, a vagem, corrupção daquele outro termo).
Também é designada pelos nomes vulgares de figueira-de-pitágoras e figueira-do-egipto[1].
Pensa-se que
as suas sementes foram usadas, no antigo Egipto, para a preparação
de múmias; foram, aliás,
encontrados vestígios de suas vagens em túmulos.
Pensa-se que
a alfarrobeira terá sido trazida pelos gregos da Ásia Menor. Existem
indícios de que os romanos mastigavam as suas
vagens secas, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado. Como outras, a planta
teria sido levada pelos árabes para o Norte de
África, Espanha e Portugal.
A semente da
alfarrobeira foi, durante muito tempo, uma medida utilizada para pesar diamantes. A unidade quilate era o peso de uma
semente de alfarroba. Era considerada uma característica única da semente da
alfarroba, o seu peso sempre igual. Hoje em dia, contudo, sabe-se que seu peso
varia como qualquer outra semente.
Do fruto da alfarrobeira
tudo pode ser aproveitado, embora a sua excelência esteja ainda ligada à
semente, donde é extraída a goma, constituída por hidratos de carbono complexos
(galactomananos), que têm uma elevada qualidade como espessante, estabilizante, emulsionante e múltiplas
utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética.
Mas a
semente representa apenas 10% da vagem e o que resta – a polpa - tem sido
essencialmente utilizado na alimentação animal quando, devido ao seu sabor e
características químicas e dietéticas, bem pode ser mais aplicado em
apetecíveis e saborosas preparações culinárias.
A farinha de
alfarroba é a fracção obtida pela trituração e posterior torrefacção da polpa
da vagem. Contém, em média, 48-56% de açúcar (essencialmente sacarose, glucose, frutose e manose), 18% de fibra (celulose e hemicelulose),
0,2-0,6% de gordura, 4,5% de proteína e elevado teor de cálcio (352 mg/100 g) e de
fósforo. Por outro lado, as
características particulares dos seus taninos (compostos
polifenólicos) levam a que a farinha de alfarroba seja muitas vezes utilizada
como antidiarreico, principalmente em crianças.
Referências bibliográficas:
1. ↑ Houaiss, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (em Português). Lisboa: Temas & Debates, 2005. vol. IX.
Mas o que interessa mesmo é que desta
semente é extraído um pó que tem o sabor muito parecido com o do cacau. Já pedi
para pessoas entendidas em chocolate experimentarem e não viram diferença.
Mas o que interessa mesmo é que desta
semente é extraído um pó que tem o sabor muito parecido com o do cacau. Já pedi
para pessoas entendidas em chocolate experimentarem e não viram diferença.
Tem diversos sabores de bombom, com
castanhas, coco, uvas passa, banana seca, flocos de arroz. Uma delícia!
Recomendo! Não é chocolate, não tem lactose, não tem açúcar e não tem glúten!
Um bombom pequeno tem aproximadamente 63 Kcal (um sonho de valsa tem 115 Kcal).
Além de bombom também existe a barra e o meu preferido que é alfarroba em pó.
Substitui o Nescal das crianças e dá pra fazer bolo! Não vem adoçado, então ao
misturar com leite tem que adoçar, recomendo o açucar mascavo para não perder
os benefícios de algo mais natural.
Não é muito difícil de achar, mas se
alguém quiser e não encontrar manda um recadinho que eu arrumo. Procure em
casas de produtos naturais.
Já vou deixar pra vocês a receita de
bolo de aveia com alfarroba. Substitui a nega maluca!
Ingredientes:
1 copo de aveia
1 copo de trigo
½ copo de açúcar mascavo
2 colheres de sopa bem cheias de
alfarroba em pó
¼ de copo de óleo (pode ser canola ou
girassol)
1 colher de sopa rasa de fermento
1 ½ copo de água
No liquidificador bata bem a aveia com
água e óleo. Depois misture com os outros ingredientes só mexendo com uma
colher sem bater.
Calda: 4 colheres de açúcar mascavo, 1
colher de alfarroba e água suficiente para dissolver e formar uma calda. Levar
ao fogo até ferver e colocar ainda quente sobre o bolo.
O bombom de alfarroba esta liberado
para diabéticos, mas o bolo por levar açúcar mascavo e aveia deve ser consumido
com moderação e somente quando a glicemia estiver controlada.
Qualquer dúvida é só postar aqui...
Espero que gostem, beijão e bom
apetite!!!